quarta-feira, 13 de junho de 2012

Análise: Disgaea 4: A Promise Unforgotten [PS3]


Disgaea 4:A Promise Unforgotten

Box Art
O quarto título “main serie” de Disgaea chega a Playstation 3 com a novidade de ser o primeiro Disgaea em HD. Claramente um título que não agradará a todos os gamers devido a ter uma jogabilidade pouco usual: Tactics. No entanto, dentro do género de jogo, Disgaea é dos poucos que se destacam. Com um humor característico da serie, Disgaea até que uma boa fan-base.

E começo mesmo pelo humor, está fantástico. Desta vez temos um protagonista que é nada mais nada menos que obcecado por sardinhas (Sardines!). Valvatorez, um vampiro que perdeu os seus poderes de tirano e tornou-se num instrutor de Prinnies (dood!), tem como fonte de poder as ditas sardinhas e como tal ficou obcecado pelas mesmas. Mas a história não se resume apenas a Valvatorez, este pode contar com o apoio de Fenrich (fiel “servidor” de Valvatorez), Fuka (humana que pensa que esta viver um sonho, ou pesadelo…), Emizel (filho do presidente de Netherworld), Desco (a suposta “final boss”) e Vulcanus (spoiler!!). Juntos entram na missão de derrubar o “corrupteno” (governo corrupto), mas cada um com os seus próprios objectivos. Ou seja todos os personagens têm a sua marca na história e não são apenas bonecos que ali estão para combater.

In game screen

Graficamente o jogo está bonito, já não faz doer os olhos após 8 horas seguidas de jogo, pois tudo está mais polido e em HD. Embora o jogo permita usar a base gráfica dos antigos Disgaeas (para os fans mais hardcore). Os cenários também estão mais trabalhados mas continuam a usar a base de “piso flutuante”, o que a mim não me faz grande diferença e até considero uma imagem de marca Disgaea. E as personagens durante as falas já se mexem mais e não parece tão estático.

Algumas personagens jogáveis

Os combates são fantásticos, são enormes as possibilidades de combos e agora podemos fazer fusion a dois demons, sim podemos juntar dois demons e assim tornar num demon gigante. No entanto este Disgaea perde a possibilidade de fazer combos com ataques especiais, o que me desiludiu um bocado. Mas em compensação temos especiais mais épicos e em HD! De resto, continuamos a ter o Item World, Chara World, Loja de Armas, Loja de Armaduras, Loja de Items, etc. Mas também temos novidades: Um editor de níveis, que nos permite construir um nível e partilhar online. Temos uma plataforma para criarmos o nosso barco fantasma e andar à “batatada” online também. E temos um Caim-Pain HQ, que é a nossa base das ”tropas” e onde podemos organizar a nossa equipa (tal como a sala de aula no Disgaea anterior).

Combo

Disgaea 4 é o Disgaea que, na minha opinião, melhor musica tem, fantástica mesmo. Então na parte final da história chega a ser épica. Algumas músicas já vêm de outros Disgaeas, e bem, mas as novas conseguem ser muito melhores. Escusado será dizer que são músicas para ficar a trocar na cabeça horas e horas a fio!

Um dos pontos fortes de Disgaea é sem dúvida a longevidade (level 9999?), mas neste Disgaea a longevidade é exagerada! No bom sentido claro. Para além da historia principal, ainda temos muito que fazer, mas não vou contar nada pois assim perde a piada (Spoiler!!). É jogo para chegar às 100 horas a brincar e para quem leva isto mesmo a sério, bem, 1000 horas deve chegar.

O exagero...


Gráficos: 8/10
Jogabilidade: 8/10
Música: 10/10
História: 8/10
Longevidade: 10/10

Nota Final: 8/10

O melhor jogo tactics que já joguei! Recomendo!

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