quinta-feira, 31 de maio de 2012

Análise: Xenoblade Chronicles [Wii]


Xenoblade Chronicles [Wii]


Box Art PAL
Devo começar por dizer que não esperava grande coisa deste título e até as imagens que circulavam me faziam um pouco de confusão. No entanto a equipa que o desenvolveu sabia bem o que estava a fazer, e não são de todo novatos nestas “bandas”, e desenvolveram um dos melhores RPGs desta geração.

Xenoblade Chronicles oferece aos jogadores uma história digna desse nome, foi das melhores histórias que já vi num jogo, e para além de ser boa, também é muito bem contada, deixando sempre o jogador a pensar no que acontecerá a seguir e a confiar nas personagens que se calhar não merecem confiança. Conta com muitas reviravoltas na história e com muitos momentos de arrepiar e cortar a respiração.

Um Action-RPG com mistura de turnos muito bem conseguida, Xenoblade tem uma jogabilidade bastante simples e com um sistema de skills bastante acessível. O sistema de level up é o tradicional (ganhar batalhas para ganhar experiencia), o sistema de upgrade das skills é que pode ser um pouco confuso ao início, pois ficamos com duvidas se realmente vale a pena, mas isso é algo que fica clarificado com o tempo.

A exploração é um dos pontos fortes deste jogo. Em Xenoblade temos um mundo gigantesco cheio de esconderijos e passagens secretas para descobrir. A acompanhar este mundo, temos uma grande variedade de inimigos que estão distribuídos por zonas (cuidado para não entrarem na caverna de algum macaco forte, pois podem morrer em 2 segundos). Para além da curiosidade em ver como é o mundo, também somos premiados com experiencia para incentivar a explorar o mundo todo. No meu ponto de vista é algo que foi muito bem aplicado.

Cenário fantástico

Os gráficos, como era de esperar, são medíocres face à atualidade dos videojogos, no entanto para as capacidades da Wii até estão razoáveis. Devo dizer que este jogo se fosse em HD seria uma bomba, mas o jogo é totalmente desfrutável assim. Se calhar se o fizessem em alta definição ainda o estavam a desenvolver. Mas não é por isso que Xenoblade deixa de ter umas lindas paisagens dignas de “sacar” umas fotos. Às vezes entramos em alguma caverna e quando pensamos que vamos finalmente sair, somos brindados com uma brutalidade de uma paisagem do alto de uma montanha.

Imagem in-game
A música está realmente muito boa. Onde quer que vamos, a música sempre nos acompanha e corresponde bem ao cenário em si. Xenoblade tem das melhores OST desta geração. Para além de que quase todas as músicas ficam a tocar na nossa cabeça durante horas e horas.

Xenoblade Chronicles é jogo para nos “roubar” entre 25 a 80 horas de vida, depende do estilo de jogo de cada um. Um jogador que gosta de explorar tudo a 100% então terá jogo para mais de 100 horas certamente.

Gráficos: 6/10
História: 10/10
Jogabilidade: 9/10
Longevidade: 10/10
Música: 9/10

Nota Final: 9/10

O Epic Gamer Spot recomenda este jogo! (A sério)

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Análise: The Legend of Zelda: Skyward Sword [Wii]


The Legend of Zelda: Skyward Sword [Wii]


Após ter sido anunciado na E3 de 2010 fiquei curioso para ver como o novo Zelda ia interagir com o motion plus e gostei bastante da palete de cores utilizado, pois tornou o jogo bastante mais vivo do que o seu irmão mais velho Twilight Princess.

A história deste Zelda não é novidade nenhuma, o Link vai ter que salvar a princesa outra vez (ou mais uma vez). Na sua apresentação na E3 de 2010 foi-nos dito que íamos ter um início fantástico e ia ser algo novo, mas na realidade temos novamente um início pouco movimentado e sem grandes desenvolvimentos, ficando apenas à espera que a princesa Zelda seja raptada ou que desapareça para que o nosso herói a pudesse ir salvar.

O “Skyloft” na minha opinião não está muito bem conseguido, pois separa demasiado os “mundos”, o que torna a sua exploração um pouco limitada. Temos apenas umas pequenas ilhas no céu que podemos chegar lá através do nosso pássaro gigante e pouco mais. De mencionar apenas que podemos colecionar insetos.
A música continua fantástica e desta vez fomos brindados com toda a música “in-game” orquestrada, o que torna tudo um pouco mais épico. No entanto a música principal é apenas uma já conhecida música do mundo “The Legend of Zelda” mas tocada ao contrário, o que na minha opinião demonstra desinteresse de desenvolver algo novo.

A utilização do motion plus, que era a parte em que eu tinha mais curiosidade, foi no geral bem conseguida. No entanto tive alguns momentos de fúria porque a espada nem sempre faz o movimento que fazemos com o comando da Wii durante as batalhas. Mas no geral a jogabilidade do Skyward Sword está bem conseguida.
O jogo oferece-nos bastantes coisas novas no que toca a enigmas e inimigos, e até gostei bastante da maneira como temos que atacar determinados inimigos para não sofrermos danos (o movimento da espada conta muito). Mas os enigmas embora sejam novos, não ofereceram grande dificuldade, para além de que os típicos enigmas “à Zelda” estavam lá todos (acender tochas, disparar setas, etc.).
De referir que a parte final do jogo está muito bem conseguida, a maneira como conseguiram “encaixar” tudo no fim está brutal. No entanto o “boss” do fim não está ao nível dos restantes “bosses” da série, embora ainda deu para pensar um bocado.

Quanto aos gráficos, realmente deve ser o melhor que a Wii consegue fazer, a esta altura do campeonato todos os jogos deveriam ser HD, mas o Skyward Sword utiliza uma palete de cores bastante colorida e torna o jogo bonito de se ver.

Gráficos: 7/10
História: 3/10
Longevidade: 7/10
Jogabilidade: 4/10
Música: 6/10

Nota final: 5.9/10

Resumindo, o jogo é bonito embora falte o HD, a história é repetida, tem uma boa longevidade, podemos partir o comando em certas batalhas e a música mostra desinteresse.

O Epic Gamer Spot recomenda este jogo! (Mas pouco…)

Análise: The Elder Scrolls V: Skyrim [Xbox360/PS3]


The Elder Scrolls V: Skyrim [Xbox360/PS3]

Versão ensaiada: Xbox 360

Confesso que nunca tinha jogado nenhum The Elder Scrolls embora sempre tinha ouvido falar muito bem da saga, pois embora seja um amante de RPGs, os Action RPG nunca me fascinaram muito e sempre preferi os RPGs com batalhas por turnos ou tactics. Contudo decidi apostar no novo capítulo da saga, o Skyrim. Embora tivesse lido muitas críticas aos bugs existentes no jogo, confesso que nunca me apareceu nada de mais, apenas um cavalo que ficou parado no tempo.

Mas comecemos pelo início, o nosso personagem é modelado à nossa maneira e podemos escolher das mais variadas raças, cor do cabelo, tamanho do nariz, etc. Após isso entramos para um verdadeiro mundo virtual, fiquei logo fascinado com a grandeza do mapa e como conseguiram inserir tanto detalhe apenas com um DVD. Temos a possibilidade de escolher logo no início se queremos ser “bons” ou “maus” e assim começar a construir a nossa personagem. A evolução da personagem está muito bem conseguida, ganhámos experiência ao matar inimigos e a completar quests, e sempre que subimos um level recebemos pontos para levelar os perks. Ora com isto temos uma espécie de constelação em que cada estrela significa um upgrade e esses upgrades necessitam um certo level (personagem) e um ponto de perk.

Somos confrontados com diversas escolhas nas respostas e assim decidir a personalidade da nossa personagem e como queremos seguir a linha de história. Estar a jogar Skyrim é como se estivéssemos a viver na nossa personagem, pois o jogo é de tal maneira complexo que até ao andar nas cidades as pessoas falam connosco sem ser necessário andar a clicar, ou seja, não somos de todo ignorados como na maioria dos jogos do estilo.

Temos duas opções de visualização: First Person (primeira pessoa) ou third person (terceira pessoa). Pessoalmente pensava que ia gostar mais da terceira pessoa mas a primeira pessoa está tão bem conseguida que me rendi rapidamente.

Para os preguiçosos que não gostam de fazer muitas caminhadas, o jogo tem um sistema de fast-travel que funciona apenas depois da personagem ter visitado “x” local. Do género, se já visitamos a cidade de Solitude e precisamos de lá voltar, e estando nós a uma distância considerável, basta ir ao mapa e clicar sobre Solitude para “voar” para lá.

O jogo tem um leque de quests interminável, o que trás bastante longevidade ao jogo, já que a história principal acaba por ser um pouco curta. Mas a maioria dos jogadores ficam “entretidos” a fazer quests e quando olham para o tempo de jogo, já lá vão 80 horas…

A mistura das músicas com um ambiente fantástico torna Skyrim um jogo épico. As músicas foram muito bem conseguidas, sempre com um toque misterioso, envolve o jogador de tal maneira que é difícil largar o comando. E claro, sempre que nos aparece um dragão lá vem a música épica.
Resumindo, fiquei fascinado com tudo no jogo. Foi uma agradável “surpresa” e fiquei obviamente fã de The Elder Scrolls.

Jogabilidade: 9/10
Gráficos: 10/10
Longevidade: 10/10
Música: 9/10
História: 9/10

Nota final: 9/10

O Epic Gamer Spot recomenda este belo jogo!
Se conseguirem a edição de colecionador melhor ainda!

Trailer com gameplay:


terça-feira, 29 de maio de 2012

Análise: Final Fantasy XIII-2 [PS3 XBOX360]


Final Fantasy XIII-2
O jogo que eu mais aguardava este ano, em parte por saber que seria um jogo em que a Square já não estaria preocupada com o novo motor gráfico Crystal Tools , seria o jogo em que a historia estaria em destaque, a historia do depois da queda de Cocoon.  O longo tempo de produção foi importante, pois criar algo desta dimensão demora tempo e uma equipa enorme para fazer algo maravilhoso. Por um lado temos um jogo que se pensou que seria exclusivo da Playstation por outro todos os jogadores têm a oportunidade de jogar um dos melhores jogos desta geração. 




Final Fantasy é o J-RPG que fazia falta, é a prova que os J-RPGS não morreram, apesar de olhar com desagrado para estas novas formas de jogo, em que somos “capados” de evoluir as personagens, continua a não haver evoluções de características como a “dexterity”, “luck” ou “MP” esta tentativa de ocidentalizar os jogos torna os jogos simplistas. Fico com saudades de poder evoluir as personagens até um máximo de 255, ou escolher a melhor opção de evolução. O jogo fica fácil, basta um pouco de “Grinding”, e não ficamos preocupados em qual característica subir, basta ir evoluindo as características independentemente de quais sejam. Continuamos com o sistema de “ paradox” tal como no título anterior, em que não há grandes mudanças na forma de combater.


O jogo em si é brutal e o mundo de Cocoon é enorme, tem conteúdo para dezenas de mini-historias, em que temos que eliminar monstros que aterrorizam aldeias, ou apanhar lã de uns animais parecidos com ovelhas, é fantástico como existe tanto para oferecer, num mundo que parecia vazio. É tudo demasiado fantástico, em parte pela historia de Noel Kreiss e de Serah, em que quanto mais jogamos mais queremos jogar, perceber o porquê de tudo, porque Caius quer acabar connosco ou YEUL que "aparece" varias vezes. Quanto mais jogamos mais sentimos a magia por detrás de Final Fantasy.   A forma como viaja no tempo fechando partes do mundo, descobrindo novos horizontes através da descoberta de artefactos e abrindo a “Historia Crux” que acontece devido as anomalias temporais. Voltamos a interagir com Hope, em que Hope tenta construir uma alternativa ao Cristal que segura Cocoon, Cristal esse que é constantemente ameaçado por diversos monstros e inimigos, que no futuro destrói o mundo de Cocoon… Entramos numa nova “Gold Saucer”, já estava com saudades de jogar um mini jogo de corrida de Chocobos, ou jogar nas máquinas. Podemos tomar varias decisões ao longo das conversas ou seja os “Live Triggers”, decidimos o que falamos, apesar de não ter consequências, dá maior liberdade para perceber o que queremos saber. Durante o jogo temos ainda aliados que nos ajudam, monstros que “capturamos” com as batalhas que vamos fazendo.
  A música é cativante e a equipa Masashi Hamazu, Naoshi Mizuta, Mitsuto Suzuki, fazem das melhores musicais alguma vez ouvidas no mundo dos videojogos, quanto mais ouvimos mais vontade dá de ouvir, até chegar ao ponto de apenas ouvir a música. 

O motor gráfico Crystal Tools é fantástico e podemos ver que leva as consolas ao limite, para limites que não pensei que fossem possíveis, as combinações de luzes cores é brutal, o detalhe das personagens é gigantesco e por vezes parece que estamos a sentir o esplendor de um filme quando na realidade estamos a jogar um jogo. 

Estes senhores Motomu Toryama, Yoshinori Kitase conseguiram criar uma obra-prima em que o Louvre não tem a capacidade para receber esta obra-prima e metia inveja a qualquer obra de arte moderna. O detalhe em cada momento é lindo, tudo foi pensado e os momentos em que temos que carregar no botão correcto para acabar com os inimigos é fantástico.

Jogabilidade:8-10
Historia:9-10
Musica:10-10
Graficos: 10-10

Nota Final:8-10 Comprem, vale todos os € que gastarem, o jogo é do melhor alguma vez feito.  Mas tem um problema, os DLCs, a forma como se tenta ganhar dinheiro é deprimente, desde partes do jogo bloqueadas para mais tarde adicionarem conteúdos e ganharem mais uns €, é triste o que fizeram com esta obra-prima. 
É o melhor JRPG dos últimos anos, depois de 2011 ter sido um mau ano para os JRPGs, 2012 começou com o melhor que a indústria dos videojogos tem para oferecer.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Análise: Kirby Epic Yarn [Wii]


Kirby Epic Yarn



Após a decepção que foi o New Super Mario a Nintendo volta a apostar num jogo de plataformas em 2D, tentando utilizar uma mascote antiga Kirby.
O jogo visualmente é bonito tem um certo old styling retro, no entanto a Nintendo continua a apostar no estilo Little Big Planet, em que se pode alterar pedaços do quadro de forma a atingir os objetivos do jogo.
Kirby é uma mascote interessante e podia ser melhor aproveitada, por vezes dá a sensação que o nível de interesse da Nintendo para esta aposta foi reduzido.
Tivemos uma apresentação na E3 que criou algum hype, em que houve a esperança que o jogo fosse algo fantástico, mas isso foi apenas hype, depois de jogar a opinião muda.



Gráficos:
Graficamente é tudo cor-de-rosa e demasiado “foleiro”, podiam ter um bocado de respeito por quem compra um jogo de 50€, fazer algo mais sério, que não pareça saído do rancho das coelhinhas.
A Nintendo é fraca, não consegue dar vida aos jogos, é tudo demasiado “fraco” parecendo um jogo do Milénio passado.


Historia:
Kirby não tem história, parece incrível mas não tem. Basicamente é passar os vários níveis e Kirby vai-se transformando em várias coisas, apenas avançar sem conteúdo, sem algo que prenda, apenas para ver a próxima transformação de Kirby.

Jogabilidade:
Voltamos a ter que jogar um jogo com o comando na horizontal (apesar de não gostar lá fui obrigado a tentar jogar), o que reduz bastante o interesse no jogo. No entanto, o jogo parece responder bem ás instruções dadas. Mas apesar de parecer estranho, o que parecia ser improvável é a realidade, KIRBY NÃO MORRE, podemos encontrar o maior monstro criado dos confins do inferno, maior que qualquer Penance, ocupando 85% do ecrã mas Kirby não pode morrer, parece quase um pesadelo Grego, tentar de tudo para ele não sofrer mais, mas ele não morre.
A motivação para jogar o jogo começa a desaparecer e sou obrigado a desistir.

Musica:
A musica é fraca, repetitiva e acaba por levar à loucura, fujam dela, coloquem um bom CD de metálica e desfrutem do pouco que o jogo tem para oferecer.

Gráfico:3/10
História:2/10
Jogabilidade:4/10
Som: 3/10
A nota final: 4/10 Fraco, fraco, fraco.

Se receberem o jogo de prenda não o abram, tentem levar à loja e troquem pelo LBP, ou se conseguirem recebam o dinheiro, peçam em moedas de 1€ e comprem 50 cheeseburger euro poupança no Mcdonalds ficam melhor servidos.

Análise: Civilization Revolution [Xbox 360/PS3]


Civilization Revolution [Xbox 360/PS3]


A já conhecida saga chega a esta geração de consolas com um título mais “arcade”.







Civilization Revolution oferece aos seus utilizadores infinitas horas de puro vício. Não é um típico jogo em que temos uma história para seguir e no final terminamos o jogo, pois este jogo é “História” e cada vez que iniciamos um “New Game” a história muda e nunca se sabe o que se vai passar futuramente, pois nunca sabemos contra quem vamos jogar e o mapa mundo é sempre diferente. Com um leque de 16 civilizações diferentes, só temos de escolher a que melhor se afeiçoa aos nossos ideais e tentar conquistar o mundo através de 4 situações distintas que nos faz triunfar e assim sair vitorioso.

Embora os restantes jogos da saga são mais no estilo simulador, este destaca-se mesmo por ser um jogo mais rápido e simples. A jogabilidade está bastante simples e dá prazer comandar a nossa civilização. No caso de alguma dúvida temos sempre ao nosso dispor uma “Civilopedia” que tem toda a informação necessária. Para além da Civilopedia temos também 4 conselheiros que nos ajudam a tomar decisões.


Ao contrário do que estávamos habituados, este Civilization não tem música ambiente enquanto pensamos na nossa estratégia. A música aparece apenas em determinados momentos, tais como combate, quando descobrimos algum artefacto, etc.

Por fim gostava de salientar a parte histórica deste jogo, pois pode nos ensinar muita coisa sobre os antigos líderes do mundo, assim como ficar a perceber a existência dos mais importantes monumentos mundiais.

Gráficos – 9/10 Muito bons.
Jogabilidade – 9/10 Fantástica.
Longevidade – 10/10 Tem fim?
História – 10/10 O jogo “É” história.
Musica – 8/10 Boa.

Nota final: 9/10
O Epic Gamer Spot recomenda este jogo! Dinheiro muito bem gasto! Levo mais de 300 horas de puro vicio!


Trailer com gameplay:


Análise: New Super Mario [Wii]



New Super Mario



É interessante ver como após estar afastado do 2D a Nintendo volta a lançar um Mario em 2D.
Depois de terem lançado o Mario Galaxy a Nintendo volta a lançar um novo Mario que mais parece um REMAKE dos Marios em 2D de 1980.



Voltamos a controlar o Mario debaixo de água, a rodopiar e a afastar as nuvens enquanto abanamos o Wii-Mote na horizontal.
Apesar de ser giro em 2D, não trás nada de novo, se por um lado temos um Mario que consegue quase voar com a ventoinha, cavalgar o Yoshi(repost), por outro o jogo dá a sensação que há falta de ideias por parte da Nintendo que tenta recuperar parte do mercado perdido. As comparações com o Litle Big Planet são óbvias, e a forma como se tenta “copiar” a fórmula vencedora de LBP é mal conseguida.

O jogo graficamente podia estar melhor, por momentos parecia que estava a jogar o primeiro Mario da NES, nunca ao longo dos 8 Mundos deu a sensação de ser um jogo desta geração ou mesmo da geração passada.

A história podia estar melhor, chega a ser ridículo a forma como estão sempre a lançar a mesma história ao longo das dezenas de Marios que foram lançando para a Nintendo. Na essência PEACH é raptada por BOWSER ou um dos primos e temos que os perseguir ao longo dos níveis.
Ao não trazer nada de inovador acaba por ser extremamente desmotivante tentar completar o jogo, a princesa (já devia de ser Rainha pela idade que tem) nunca estar no CASTELO(acabei por colocar TOAD como alvo de setas a dizer “the PRINCESS is NOT in this CASTLE”). O maior problema é que é SEMPRE A MESMA COISA. Acredito que para quem jogue Mario a primeira vez pareça interessante, mas, por favor, acabem com o milking.

A jogabilidade, é um dos maiores problemas, andar com o WII MOTE na Horizontal é péssimo, não dá jeito nenhum e temos que fazer um esforço de Titãs para jogar sem atirar com o defeituoso “comando” ao chão. Podiam ter colocado compatibilidade com o comando classic, ou com o comando da GAMECUBE, esta teoria de obrigar os jogadores a jogar com um comando assim é muito má, e revela falta de interesse em agradar os clientes.

A música está o normal para um jogo da Nintendo, já se conseguia fazer melhor á duas gerações atrás. Não há inovação na música, apenas a mesma música que já estamos habituados,  já cansa.


Gráfico:2/10
História:0/10
Jogabilidade:3/10
Som: 4/10
A nota final: 2/10 MAU.
Não comprem o New Super Mario, gastem o dinheiro e comprem o LBP, é melhor e mais barato.

Não recomendado